FAMBRAS realiza Workshop Halal em Brasília

O workshop contou com a presença de empresas e corpo diplomático do mundo islâmico.

Na última terça-feira, 11 de junho, embaixadores e autoridades do mercado halal se reuniram em Brasília, na sede da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos – APEX Brasil, para o Workshop Halal Brasil.
O evento foi promovido pela Federação das Associações Muçulmanas do Brasil (FAMBRAS), pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC) e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), com o propósito de estabelecer critérios de controle de padronização do halal no Brasil, de acordo com as regras determinadas pelo Alcorão Sagrado e pela legislação islâmica. O workshop contou com a presença de empresas e corpo diplomático do mundo islâmico, que em conjunto puderam sanar dúvidas sobre o processo em pauta.
O Presidente da FAMBRAS, Mohamed Hussein El Zoghbi, abriu o encontro salientando a parceria entre as certificadoras brasileiras de produtos halal e as empresas produtoras, buscando sempre contribuir para o desenvolvimento do mercado externo brasileiro. Zoghbi, também falou sobre credibilidade e aceitação: “O objetivo deste evento é propormos regras claras e definidas para que o procedimento Halal seja unificado, dentro das corretas determinações do Alcorão Sagrado e da Jurisprudência Islâmica. Esta definição trará, cada vez mais, credibilidade e aceitação plena em todo o mercado islâmico mundial”.
Para abordar o tema “Experiência na Certificação Halal”, os idealizadores do Halal Brasil Workshop, trouxeram da Malásia Dr. Saifol Bin Bahli, consultor Internacional do Instituto de Pesquisa e Treinamento Halal.
Seguindo os discursos, o Presidente da ABIEC, Antonio Jorge Camardelli, destacou a importância do mercado halal e apresentou estatísticas das exportações que comprovam o crescimento contínuo deste segmento.
Lacre Eletrônico
Durante o encontro, um lacre eletrônico foi apresentado às autoridades, desenvolvido em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), o Ministério da Agricultura, o Instituto de Tecnologia de Software e a Ceitec, que fabrica semicondutores.
Um chip presente no lacre abrigará informações como o tipo de carne, data de processamento e registros da unidade produtora, além dos dados do abate e relatório fiscal.
Este dispositivo permite que um container com carne bovina possa ser liberado pelos órgãos fiscalizadores em até 1h30, a partir do momento em que chega ao porto, acelerando, assim, um processo que levava mais de 50 horas, ainda facilitando a comercialização do produto.

Elisangela Schwantes

 

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