FAMBRAS reúne-se com Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, que sugere expandir o curso “O Mundo Islâmico” para toda a força de segurança nacional

No Rio de Janeiro, Ali Hussein El Zoghbi, Vice-Presidente da FAMBRAS, reuniu-se com o Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, e outras entidades islâmicas, para uma conversa sobre a suspeita de terrorismo envolvendo muçulmanos no Brasil, criada a partir da prisão de 12 pessoas envolvidas no planejamento de um suposto ataque durante as Olimpíadas. “A conversa não poderia ter sido melhor. Ouvimos do Ministro o que já deixamos bem claro: não é possível confundir o islamismo com os ataques terroristas, porque crimes são cometidos por marginais e não por seguidores de uma religião como o Islam, que prega a paz”, comentou El Zoghbi.

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Na reunião, o Vice-Presidente da FAMBRAS e os representantes de entidades como a UNI – União Nacional Islâmica deixaram clara a preocupação com a “islamofobia” que está se criando no Brasil. “Não podemos permitir a disseminação do preconceito contra os muçulmanos, ainda mais num país pacífico como o nosso Brasil. Por isso, trabalhamos para mostrar que o Islam é uma religião que prega apenas coisas boas e que pessoas que praticam o mal se utilizando de uma fachada, seja ela qual for, devem ser legalmente punidas”, enfatizou El Zoghbi.

O Ministro Alexandre de Moraes também sinalizou com uma ação importante para a disseminação correta dos conceitos islâmicos: ele solicitou a ampliação do curso “O Mundo Islâmico”, realizado anualmente pela FAMBRAS no Instituto Rio Branco, em Brasília, para toda a força de segurança nacional. “Já providenciaremos o que for preciso para atender a esse pedido, que é de suma importância para que todos conheçam o verdadeiro islamismo”, declarou El Zoghbi.

Em sua página no Facebook, Alexandre de Moraes comentou o encontro com as seguintes palavras: “Vamos combater o preconceito e a discriminação! Hoje, tive a honra de receber a comunidade islâmica. Conversei com os principais representantes da União Nacional do Islamismo, do Conselho dos Teólogos e da FAMBRAS sobre a necessidade de lutarmos contra o preconceito e qualquer possibilidade de discriminação aos brasileiros e estrangeiros que professam a fé muçulmana. Não podemos deixar que criminosos que praticam atos terroristas prejudiquem essa importante comunidade que, historicamente, vem auxiliando o desenvolvimento brasileiro”, postou.

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